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lyrics

"The customer satisfaction cannot and should not be achieved. CONSUME requires the creation of new needs and the accumulation of these false needs increases the discomfort of the human being, increasingly confined to the single state of consumer. Furthermore, the richness of consumer goods impoverishes authentic and free life."

Gears

We put a price on all life
the sweat turns into profit
flesh and metal merge with the gears

We try to determine
who will be the slaves
and who will be the masters
but the chains end up holding us all

(Life is not a product)

What we live
and what we fell
worth much more
than the price
they put on our bodies

With our hearts
we break the chains

"A satisfação do consumidor não pode e não deve ser alcançada. CONSUMIR exige criar novas necessidades e o acúmulo dessas novas falsas necessidades aumenta o mal-estar do ser humano confinado cada vez mais ao estado único de consumidor. Além disso, a riqueza em bens de consumo empobrece a vida autêntica e livre."

Engrenagens

Em toda vida colocamos um preço
e o suor se transforma em lucro
carne e metal se confundem às engrenagens

Tentamos determinar
quem serão os senhores
e quem serão os escravos
mas as correntes acabam prendendo à todxs

(A vida não é um produto)

O que vivemos
e o que sentimos
vale muito mais
do que o preço
colocado em nossos corpos

Com nossos corações
quebramos as correntes

Toda educação tem como finalidade modelar a sociedade. Negamos a crítica e passamos a acreditar cegamente na habitualidade dos fatos: portanto, se é habitual, é necessariamente verdadeiro. É um tipo de (de)formação a qual estamos acostumados desde a mais distante infância.

A família, a escola, a universidade, os especialistas e a igreja constituem os grandes modelos deste tipo de formação. Sendo, essas informações, constituídas nas suas formas mais elementares como um saber em conserva. Um saber sobre o qual não cabe à crítica ou a dúvida.

Aprendemos, desta maneira, o que, quando e como consumir.

Tudo pode ser comprado.

E tudo pode ser vendido.

As nossas carnes, as nossas vidas, tudo. As nossas esperanças, os nossos corações, o nosso amor, o nosso ódio e a nossa revolta.

Tudo.

A lógica do consumo é tão perversa que a satisfação desse consumidor não pode e não deve nunca ser alcançada. A lógica do consumo exige que novas necessidades sejam criadas e estabelecidas como metas, sendo, obviamente, também verdade que a acumulação dessas necessidades falsamente produzidas aumenta o mal estar do ser humano - confinado cada vez mais ao estado único de consumidor. E, de qualquer sorte, a riqueza acumulada em bens de consumo faz a vida autêntica empobrecer e, continuamente, desvanecer.

O Estado é uma instituição desenvolvida através da história das sociedades humanas para impedir a união e a comunhão direta entre as pessoas, entravando de sobremaneira o desenvolvimento da iniciativa local e individual, aniquilando as liberdades antes mesmo que possam se desenvolver plenamente. O Estado é uma instituição elaborada para submeter as massas aos interesses, egoísmos e ambições das minorias ociosas e autoritárias.

Toda essa formidável organização existe para assegurar e desenvolver a exploração de animais humanos e não-humanos em favor de alguns grupos de privilegiados, que são quem constituem a verdadeira essência estatal.

A exploração do trabalho favorece a capacidade de ampliação da produção e, sua consequência lógica, uma maior disposição de produtos a serem consumidos. Tudo passa a ter, então, um valor monetário. Nossas vidas só têm valor, se este for um valor de mercado. Não importa se somos capazes de nutrir sentimentos por nossos pares. Não importa se somos capazes de sentir tristeza ou felicidade. Não importa se somos seres autônomos capazes de escolher por nós mesmos. Nada disso importa, pois nossas vidas não nos pertencem.

O sentimento de humilhação diária e constante nada mais é do que o sentimento de ser, perante o mundo, apenas um objeto.

Assim, o mundo continua a girar sob o signo da mesma ideologia, do mesmo deus, da mesma moeda, das mesmas empresas, das mesmas instituições. Monoteísmo, monopólio, monocultura, monogamia: monotonia.

Negar o que é imposto por essa (mono)civilização significa reabrir espaço para a pluralidade e abrir mão da uniformidade do consumo.

Tentamos determinar e especificar quem serão os senhores e quem serão os escravos, mas a verdade é que todos são oprimidos e a aparente vantagem de uns sobre os outros - como estar em um lugar mais privilegiado da pirâmide - é apenas um suborno do poder. Suborno esse que nos mantém presos e ideologicamente divididos, evita-se assim uma união capaz de destruir a ordem que nos domina também quando nos ensina a dominar.

Para quebrar as frágeis construções do consumo aqui estamos, com o coração em punho cerrado. Engatinhamos pelas frestas entre as paredes da igreja, do estado, da escola e da empresa.

Todos monólitos paranoicos.

Escavamos o concreto em busca de mundos perdidos.

Plantamos, sob as bases da civilização, as sementes que farão implodir os velhos prédios cinzas de concreto e dor, fazendo nascer, em diferentes tons e formatos, perigosos sonhos de um mundo mais igual.

credits

from Work. Consume. Die., released August 29, 2013

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